criação da forma
ambiguidade e dialética
Resumo
Este estudo se fixa na fundamentação de que a forma arquitetônica é um tipo de conhecimento onde as idéias científicas e artísticas se conjugam mutuamente. Em qualquer período da História que estudemos a forma e o espaço arquitetônico irão materializar consciente ou insconscientemente a estrutura mental de um sistema cultural. Perseguindo estas hipóteses a pesquisa se desenvolveu com o objetivo principal de relacionar a dialética entra tradição e inovação no processo de geração das formas arquitetônicas. Através da investigação da arquitetura produzida no Rio de Janeiro no período de 1930 e 1957, a pesquisa desmonstrou como a incorporação de imagens e experiências passadas foram trasnformadas e reformuladas servindo de pontis de apoio a partir dos quais emergiram novas formas arquitetônicas. Apesar da arquitetura moderna estar apoiada teoricamente num discurso antitradicionalista de total ruptura com o passado, observamos que na prática o discurso se materializou de um modo medos idealista e mais ambiguo e dinâmico. Ao reformular valores e restabelecer referências os arquitetos modernos recriaram formas desmonstrando que tradição e inovação não são conceitualmente opostos, são nem sempre estejam evidentes e claramente explicito: das formas nascem formas.