criação da forma

ambiguidade e dialética

Autores

  • Elisabete Rodrigues dos Reis

Resumo

Este estudo se fixa na fundamentação de que a forma arquitetônica é um tipo de conhecimento onde as idéias científicas e artísticas se conjugam mutuamente. Em qualquer período da História que estudemos a forma e o espaço arquitetônico irão materializar consciente ou insconscientemente a estrutura mental de um sistema cultural. Perseguindo estas hipóteses a pesquisa se desenvolveu com o objetivo principal de relacionar a dialética entra tradição e inovação no processo de geração das formas arquitetônicas. Através da investigação da arquitetura produzida no Rio de Janeiro no período de 1930 e 1957, a pesquisa desmonstrou como a incorporação de imagens e experiências passadas foram trasnformadas e reformuladas servindo de pontis de apoio a partir dos quais emergiram novas formas arquitetônicas. Apesar da arquitetura moderna estar apoiada teoricamente num discurso antitradicionalista de total ruptura com o passado, observamos que na prática o discurso se materializou de um modo medos idealista e mais ambiguo e dinâmico. Ao reformular valores e restabelecer referências os arquitetos modernos recriaram formas desmonstrando que tradição e inovação não são conceitualmente opostos, são nem sempre estejam evidentes e claramente explicito: das formas nascem formas.

Biografia do Autor

Elisabete Rodrigues dos Reis

Mestre em teoria e história da Arquitetura pelo programa de mestrado em arquitetura (PROARQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Arquiteta responsavel pela disciplina criação da forma na Universidade Estácio de Sá.

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Publicado

1998-08-19

Como Citar

Reis, E. R. dos. (1998). criação da forma: ambiguidade e dialética. Revista Da Sociedade Brasileira De História Da Ciência, (19), 77–85. Recuperado de https://rbhciencia.emnuvens.com.br/rsbhc/article/view/529

Edição

Seção

Artigos