A legitimação da ciência na Inglaterra vitoriana

William Whewell, filosofia da ciência e a distinção entre o contexto da descoberta e o contexto da justificação

Autores/as

  • Leonardo Rogério Miguel Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palabras clave:

William Whewell, estudo biográfico, história da filosofia da ciência, antítese fundamental da filosofia, método científico

Resumen

Esta dissertação caracteriza-se como um estudo de história da filosofia da ciência. O objetivo central é analisar e compreender a construção da filosofia da ciência não apenas a partir das apresentações da produção intelectual do matemático e polímata inglês William Whewell (1794-1866), como também de alguns elementos de sua biografia e de seu contexto histórico (intelectual, cultural e institucional). Esse objetivo é complementado pela análise das formas e dos critérios (e pressupostos) empregados por Whewell no estabelecimento da distinção entre o processo de descoberta científica e os métodos de justificação de teorias; ou seja, em termos atuais, entre os assim denominados “contexto da descoberta” e “contexto da justificação”. Atualmente, filósofos e historiadores da ciência vitoriana consideram o tratado Filosofia das ciências indutivas, fundadas em suas histórias (1840 e 1847), de Whewell, como a primeira sistematização histórico-filosófica da ciência. Assim sendo, nada mais apropriado do que tomar em consideração a biografia intelectual desse autor para entender os passos de sua produção, bem como os seus propósitos, compromissos e algumas peculiaridades de sua personalidade.

Publicado

2006-12-19

Cómo citar

Miguel, L. R. (2006). A legitimação da ciência na Inglaterra vitoriana: William Whewell, filosofia da ciência e a distinção entre o contexto da descoberta e o contexto da justificação. Revista Da Sociedade Brasileira De História Da Ciência, 4(2), 174–174. Recuperado a partir de https://rbhciencia.emnuvens.com.br/rsbhc/article/view/609

Número

Sección

Teses e dissertação