A Construção sociotécnica do PPF

um processador de ponto flutuante para O IBM 1130 desenvolvido no NCE/UFRJ

Auteurs

  • Fátima Ferrão Santos

Mots-clés :

artefatos tecnológicos, computadores, universidade-empresa, modelo de tradução/translação

Résumé

O Processador de Ponto Flutuante (PPF) foi desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ) nos anos de 1970. A abordagem sociotécnica nos conduzirá à análise da construção do processador de ponto flutuante como um fenômeno onde o “social” e o“técnico” atuam inseparavelmente, em que natureza e sociedade, tecnociência e cultura estão indissociavelmente fundidas em algo híbrido. Partindo dessa abordagem, contaremos a história de como o PPF foi simultaneamente tradução/translação de progresso tecnológico – permitia a execução do cálculo de operações com números reais no computador IBM-1130 utilizando hardware, o que proporcionava um ganho de até 50 vezes no desempenho da máquina original (inicialmente, essas operações eram realizadas por software) – e de autonomia tecnológica, objetivos de segurança e economia de divisas conforme os interesses da academia, dos militares e dos administradores de estatais.

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Publiée

2005-06-19

Comment citer

Santos, F. F. (2005). A Construção sociotécnica do PPF: um processador de ponto flutuante para O IBM 1130 desenvolvido no NCE/UFRJ. Revista Da Sociedade Brasileira De História Da Ciência, 3(1), 104–104. Consulté à l’adresse https://rbhciencia.emnuvens.com.br/rsbhc/article/view/576

Numéro

Rubrique

Teses e dissertação