Os aceleradores lineares do general argus e a sua rede tecnocientífica

Autores/as

  • Ana Maria Ribeiro de Andrade
  • Aldo de Moura Gonçalves

Resumen

O artigo descreve a história de quatro aceleradores lineares de elétrons construídos no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF, nos anos 1960/70. Recorrendo à lógica do ator-rede na análise do processo de decisão, construção e utilização dessas máquinas na pesquisa científica, trata de físicos, Me V, financiamento, desafios tecnológicos, equipe técnica, dificuldades.feixe, alegrias, disputas etc. Considera que o sucesso inicial do empreendimento foi resultante, ao lado da forte determinação do coordenador - o Gal. Argus -, da participação de experientes técnico e engenheiro estrangeiros, dedicados recém1ormados engenheiros eletrônicos e competentes mecânicos, da excelente oficina mecânica e da perfeita tradução dos interesses de outros aliados: militares, físicos e membros da tecnoburocracia. Do mesmo modo, atribui a desestabilização do projeto dos "aceleradores do Argus" à perda do apoio da rede de físicos do CBPF. Essa história reflete o caráter da relação dos militares e determinadas áreas da tecnociência no Brasil

Biografía del autor/a

Ana Maria Ribeiro de Andrade

Doutoranda em História (UFF} e pesquisadora do Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST/CNPq.

Aldo de Moura Gonçalves

Doutor em Física, Professor da Faculdade de Arquitetura - FAU/UFRJ.

Publicado

1995-08-19

Cómo citar

Andrade, A. M. R. de, & Gonçalves, A. de M. (1995). Os aceleradores lineares do general argus e a sua rede tecnocientífica. Revista Da Sociedade Brasileira De História Da Ciência, (14), 3–16. Recuperado a partir de https://rbhciencia.emnuvens.com.br/rsbhc/article/view/484

Número

Sección

Artigos