Diplomacia cultural no contexto da Segunda Guerra

o caso da Engenharia Metalúrgica na USP

Autores

  • Olival Freire Junior Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v10i2.129

Palavras-chave:

OCIAA, Rockefeller, USP, relações Brasil-EUA, Segunda Guerra Mundial

Resumo

Examinamos o papel do OCIAA, dirigido por Nelson Rockefeller, entre 1940 e 1945, no âmbito da ciência, tecnologia e educação no Brasil, estudando o seu papel na criação do curso de Metalurgia na Escola Politécnica da USP através da estada dos professores Bates, Mehl e Phillips nesta universidade. O episódio corrobora a tese, de autoria de Antonio Tota, segundo a qual a americanização da cultura brasileira teria se estabelecido ainda durante a Segunda Guerra. Por outro lado, o estudo mostra que este processo não ocorreu de modo passivo; Ary Torres e Cintra do Prado, professores da USP, por exemplo, buscaram ativamente, por variadas razões, o alinhamento com os Estados Unidos. O estudo exemplifica o valor da abordagem transnacional ao estudo da história. O foco no movimento de pessoas e ideias através das fronteiras permitiu trazer à luz processos e personagens até aqui pouco valorizados na historiografia.

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Biografia do Autor

Olival Freire Junior, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutor em história das ciências pela Universidade de São Paulo e professor titular do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

19-12-2017

Edição

Seção

Artigos