Políticas da Meteorologia no Brasil

Autores

  • Jean Carlos Hochsprung Miguel Universidade de Campinas (UNICAMP)
  • Paulo Escada Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
  • Marko Monteiro Universidade de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i1.155

Palavras-chave:

meteorologia no Brasil, mudanças climáticas, história da ciência, estudos sociais da ciência e da tecnologia

Resumo

artigo analisa o processo de construção das políticas científicas para a Meteorologia no Brasil através da história do Centro de Previsão do Tempo e Estudos do Clima (CPTEC) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Destaca-se que esse processo ocorreu em uma ativa relação entre membros da comunidade de pesquisa e atores da esfera política. A conjunção de fatores científicos, políticos e institucionais é empiricamente documentada através de entrevistas realizadas com pesquisadores, políticos e coordenadores que participaram da formulação das políticas que originaram e sustentaram as atividades deste centro. Por meio da análise dessa documentação, descreve-se o surgimento de controvérsias e sua negociação entre grupos de pesquisadores que divergem quanto ao rumo que deve tomar a Meteorologia no Brasil. Desse modo, assinala- -se que os rumos da produção do conhecimento, como parte da governança climática, não ocorrem de forma harmônica e unidirecional, mas é antes produto de disputas que configuram e orientam políticas do setor.

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Biografia do Autor

Jean Carlos Hochsprung Miguel, Universidade de Campinas (UNICAMP)

Doutorando em Política Científica e Tecnológica.

Paulo Escada, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Doutor em Ciência Política. Jornalista no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Marko Monteiro, Universidade de Campinas (UNICAMP)

Doutor em Ciências Sociais. Professor no Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

19-06-2016

Edição

Seção

Artigos