História e filosofia da ciência na obra de George Sarton

Autores

  • Amélia de Jesus Oliveira Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i1.158

Palavras-chave:

história da ciência, nova historiografia, Sarton, Kuhn

Resumo

George Sarton tem sido sempre lembrado como um dos responsáveis pela institucionalização da disciplina de História da Ciência. Até o início dos anos 60, a crítica lhe é extremamente favorável e elogiosa, cedendo lugar a considerações restritivas que enfatizam a ausência de uma abordagem filosófica e analítica em seus escritos. Essas restrições se intensificam no contexto da nova historiografia da ciência, tal como anunciada por Thomas Kuhn. Procuramos, neste artigo, refletir sobre as considerações de alguns intérpretes de Sarton, analisando seu projeto grandioso em prol da criação da disciplina de história da ciência. Ao fazê-lo, buscamos mostrar como as críticas de alguns desses intérpretes são reveladoras da mudança ocorrida na história da ciência ao mesmo tempo em que suscitam a necessidade de se revisar seu papel na constituição da disciplina.

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Biografia do Autor

Amélia de Jesus Oliveira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Pós-doutoranda em Filosofia (IFCH/UNICAMP). Este trabalho foi desenvolvido com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP – Processo 2013/20172-0.

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Publicado

19-06-2016

Edição

Seção

Artigos