Entre livros, lentes e miasmas

as teses médicas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a epidemia de cólera (1855-1856)

Autores

  • Sebastião Pimentel Franco Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • André Luís Lima Nogueira Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i1.159

Palavras-chave:

teses médicas, cólera-morbus, Higienismo, epidemias no Brasil imperial

Resumo

Esse artigo propõe uma discussão sobre a produção das teses médicas apresentadas à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que dissertaram acerca do cólera-morbus à época em que a epidemia chegou ao Brasil (c.1855). Interessa-nos perceber a influência de determinados autores estrangeiros, lentes da Faculdade, paradigmas médicos, além dos cânones impostos (principal através dos Estatutos) para a confecção do trabalho de final de curso dos “doutorandos”. Esses olhares nos aproximam de algumas questões pertinentes à história da leitura e do livro que, apenas mais recentemente, têm sido pensadas pelos historiadores que se debruçam sobre o “livro médico”. Além disso, buscamos perceber como os “doutorandos” se posicionavam em relação às descrições e “enquadramentos” da “epidemia reinante”, especialmente no que versa sobre sua sintomatologia e as causas apresentadas para sua aquisição.

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Biografia do Autor

Sebastião Pimentel Franco, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professor Titular da Universidade do Estado do Espírito Santo e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIS/UFES).

André Luís Lima Nogueira, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professor Visitante da Universidade Federal do Espírito Santo.

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Publicado

19-06-2016

Edição

Seção

Artigos