Chegada e difusão da pílula anticoncepcional no Brasil, 1962-1972

qual informação foi disponibilizada às usuárias potenciais?

Autores

  • Joelma Ramos Santana Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência (PUC-SP)
  • Silvia Waisse Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência (PUC-SP)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i2.164

Palavras-chave:

pílula anticoncepcional, difusão, Brasil, 1962-1972, mídia de massa

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi explorar aspectos conceituais e historiográficos relacionados à difusão da pílula anticoncepcional, especialmente entre as usuárias potenciais, na primeira década após sua introdução, em 1962, no estado de São Paulo. Em particular, buscamos analisar como se deu o processo de divulgação de informações sobre o modo de ação do contraceptivo hormonal no organismo feminino, implicações associadas e os supostos riscos e benefícios. Para tanto, utilizamos como fonte revistas e jornais de grande circulação na época. Como resultado, obtivemos um mapeamento das ideias e argumentos científicos relacionados à anticoncepção hormonal em estreita relação com o contexto sócio-histórico correspondente. Nosso estudo permitiu conferir que a chegada da pílula causou intensos debates no país, porém menos acerca de questões científicas que de problemas morais, políticos e religiosos.

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Biografia do Autor

Joelma Ramos Santana, Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência (PUC-SP)

Mestre em história da ciência pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência da PUC-SP.

Silvia Waisse, Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência (PUC-SP)

Doutora em história da ciência, pesquisadora do Centro Simão Mathias de Estudos em História da Ciência e professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência da PUC-SP.

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Publicado

19-12-2016

Edição

Seção

Artigos