Em nome do pai

Evandro Chagas e a ciência de Manguinhos na Amazônia na década de 1930

Autores

  • Danielle Cristina dos Santos Barreto Secretaria de Educação do Rio de Janeiro
  • Simone Petraglia Kropf Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v13i1.19

Palavras-chave:

Evandro Chargas, Instituto de Patologia Experimental do Norte, Instituto Oswaldo Cruz, medicina tropical, saúde pública

Resumo

Este artigo analisa a trajetória de Evandro Chagas no Instituto de Patologia Experimental do Norte (IPEN), criado por ele em 1936 em Belém do Pará. O pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz e filho mais velho do renomado cientista Carlos Chagas tinha por objetivo implantar na Amazônia um centro de pesquisa e ensino em medicina tropical capaz de subsidiar os órgãos estadual e federal de saúde no combate aos problemas sanitários mais relevantes na região, como a leishmaniose visceral e a malária. Evandro Chagas mobilizou seu capital científico e social para estabelecer no norte do país a tradição institucional de Manguinhos da qual seu pai e a doença que leva seu nome haviam sido um emblema. Entretanto, isso se deu num cenário em que os novos atores e estruturas político-institucionais criadas em 1930 impunham transformações expressivas no campo da saúde pública e no próprio arcabouço institucional do Instituto Oswaldo Cruz. Ao acompanharmos as negociações e conflitos vividos pelo cientista nesse empreendimento, esperamos contribuir para a compreensão dos processos de institucionalização da ciência e da saúde pública na chamada era Vargas.

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Biografia do Autor

Danielle Cristina dos Santos Barreto, Secretaria de Educação do Rio de Janeiro

Mestre em história das ciências pela Fiocruz e professora da rede estadual e municipal de ensino do Rio de Janeiro.

Simone Petraglia Kropf, Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Professora e pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

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Publicado

14-06-2020

Edição

Seção

Artigos