O uso medicinal de pedras bezoares na obra Paraguay Natural Ilustrado, de José Sánchez Labrador, S.J. (1771)

Eliane Cristina Deckmann Fleck

doi:10.53727/rbhc.v8i2.194

Autores

Eliane Cristina Deckmann Fleck Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v8i2.194

Palavras-chave:

Paraguay Natural Ilustrado, América Platina, pedras bezoares, virtudes medicinais

Resumo

Este artigo apresenta análise do manuscrito Paraguay Natural Ilustrado, obra escrita pelo padre jesuíta José Sánchez Labrador, entre os anos de 1771 e 1776, na qual ele descreve a fauna e a flora das regiões da Província Jesuítica do Paraguai, bem como as práticas terapêuticas adotadas pelos grupos indígenas junto aos quais atuou como missionário. Dentre os saberes e as práticas curativas dos nativos americanos, Labrador destacou o uso medicinal das pedras bezoares, prática terapêutica sobre a qual nos debruçaremos mais detidamente, contemplando tanto as descrições que constam no sétimo Capítulo – De las Piedras Bezares – do primeiro Livro da Terceira Parte da obra, intitulado Animais quadrúpedes, quanto as referências que o jesuíta faz a elas no quinto Capítulo do Terceiro Livro da Segunda Parte do Paraguay Natural Ilustrado.

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Biografia do Autor

Eliane Cristina Deckmann Fleck, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Doutora em História pela PUCRS (Porto Alegre, RS), Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História e Professora Titular da Graduação e do PPGH da UNISINOS, onde desenvolve investigações vinculadas à Linha de Pesquisa Sociedades Indígenas, Cultura e Memória. É pesquisadora do CNPq (PQ 2) e integra os Grupos de Pesquisa-CNPq Jesuítas nas Américas e Imagens da Morte: a morte e o morrer no mundo ibero-americano.