Vidas entre a ficção e a realidade

o filme Der Führer schenkt den Juden eine Stadt (1944) como objeto de reflexão sobre o cinema nazista

Autores

  • Reinaldo Guilherme Bechler Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v6i1.247

Palavras-chave:

cinema nazista, campo de concentração, Segunda Guerra Mundial

Resumo

O extermínio de mais de seis milhões de judeus e de vários outros páreas sociais nos “campos de trabalho”1 construídos pelo regime nacional-socialista alemão durante a Segunda Guerra Mundial foi, sem dúvida, um dos acontecimentos históricos que marcaram o século XX e, não por acaso, tornou-se tema bastante explorado histórica e historiograficamente a partir de então. A chamada “Solução Final” foi implementada graças a um auspicioso projeto logístico desenvolvido desde meados da década de 1930 que, baseado em argumentos raciais e eugênicos bastante em voga no período, “recrutou”, localizou, transportou e eliminou esse contingente tão grande de pessoas (sobretudo nos últimos anos do conflito) sem despertar grande alarde na opinião pública mundial. O presente trabalho discutirá algumas questões relativas à História da Ciência em um filme propagandístico que contribuiu para a formação desse processo de letargia social sobre a realidade vivida em instituições como Auschwitz, Dachau e tantas outras.

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Biografia do Autor

Reinaldo Guilherme Bechler, Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG)

Graduado em História pela UFMG e doutor em História Contemporânea pela Julius-Maximilians-Universität Würzburg. Trabalha atualmente como professor visitante da Faculdade de Educação da UFMG, atuando na Diretoria de Divulgação Científica da Pró-Reitoria de Extensão dessa universidade.

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Publicado

27-06-2013

Edição

Seção

Artigos