“Espíritos de prodigioso valor”
a importância da ciência nos projetos intelectuais da Academia Brasílica dos Esquecidos – Bahia, 1724
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v13i2.29Palavras-chave:
Portugal (Época Moderna), império português, academias literárias, letrados, intelectuaisResumo
A pedido do rei português D. João V, o Vice-Rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, erige uma academia de historiadores responsável por coletar informações sobre os domínios americanos da coroa portuguesa. A Academia Brasílica dos Esquecidos, organizada no ano de 1724 em Salvador, Bahia, contou com a presença de letrados que fizeram, naquele momento, a vez de intelectuais. Dentre eles, o chanceler do Tribunal da Relação da Bahia, Caetano de Brito e Figueiredo, foi o responsável pela elaboração de uma dissertação e respeito da natureza – geografia, céu, clima e zoologia – brasileira em que dispôs de novos elementos culturais fundamentados pela cultura das escolas jesuíticas espalhadas pelo território brasileiro. Com base no estudo da Dissertação de história natural do jurista lisboeta do tribunal brasileiro observaremos a singularidade e a novidade da cultura científica presente naquele lugar de saber da Bahia setecentista.
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