Ciência, imaginário e civilização em Couto de Magalhães

Autores

  • Luiz Carlos Borges Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)
  • Manuela Brêtas de Medina Doutoranda em História (UERJ)
  • Lívia Nascimento Monteiro Doutoranda em História (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v5i2.291

Palavras-chave:

Couto de Magalhães, discurso científico, Império do Brasil, índios

Resumo

A Ciência no Brasil oitocentista concentrava-se em indivíduos que, por diletantismo ou profissão, faziam do território brasileiro o objeto de seus estudos. Muitos deles, enquanto súditos ilustrados, dividiam-se, tal qual Couto de Magalhães, entre as atividades de Estado e as de Ciência. Este artigo analisa o discurso científico desse autor, com base em sua obra O selvagem, publicada em 1876 e comissionada pelo imperador Dom Pedro II. Essa obra expressa um ideário de nação, no qual os povos indígenas desempenham um papel central, pois é a partir do aproveitamento de suas qualidades e da apropriação de seu conhecimento que o Brasil, como nação civilizada e integrada, poderia ser construído.

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Biografia do Autor

Luiz Carlos Borges, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)

Doutor em linguística pela UNICAMP, pesquisador titular do Museu de Astronomia e Ciências Afins e professor do PPGMUS UNIRIO/MAST.

Manuela Brêtas de Medina, Doutoranda em História (UERJ)

Doutoranda em História na UERJ.

Lívia Nascimento Monteiro, Doutoranda em História (UFF)

Doutoranda em História na UFF.

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Publicado

29-12-2012

Edição

Seção

Artigos