Robert K. Merton
entre uma visão universalista da ciência e uma estrutura fechada do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v4i1.311Palavras-chave:
autonomia, normas, epistemologiaResumo
Robert K. Merton (1910-2003) é considerado como fundador da Sociologia da Ciência. Neste artigo apresentamos pontos centrais das análises clássicas de Merton sobre as origens da Ciência Moderna na Inglaterra durante o século XVII, indicamos também algumas lacunas de suas observações. O conteúdo das chamadas normas científicas de Merton serão sumarizadas e acompanhadas de comentários e alternativas a partir de alguns significados contraditórios. Finalmente trabalhamos com a idéia de um “Mathieu Effect” e suas conexões com a estratificação da própria organização das Ciências. Nossa perspectiva analítica sustenta-se na idéia de que a sociologia de Merton se constituiu a partir de estruturas muito fechadas, na qual há uma lógica rígida de exclusão e inclusão de valores sociais e institucionais. Seu entendimento da Ciência era, consquentemente, muito estático e carente de considerações cognitivas.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.