Estado, sociedade civil e hegemonia do rodoviarismo no Brasil

Autores

  • Dilma Andrade de Paula Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v3i2.350

Palavras-chave:

rodoviarismo, ferrovias, Brasil Contemporâneo

Resumo

Entendendo-se o Estado enquanto relação de forças, dialogando com a matriz de pensamento de Antonio Gramsci, objetiva-se, neste artigo, investigar parte do processo de formação do “rodoviarismo” no Brasil, historicizando a atuação de agências estatais e agentes sociais, na formulação e execução de políticas de transportes, dos anos 1920 até 1960. O movimento em torno do ideário rodoviarista começou ainda nas duas primeiras décadas do século XX, em disputa com o projeto ferroviário. A produção desse consenso fortaleceu-se por meio de diferentes “aparelhos”: jornais, revistas, instituições de ensino e associações diversas, agregando engenheiros, economistas, políticos, legisladores, empresários etc., que defendiam a opção rodoviária, supostamente mais adaptada às características do país. Tal ideário foi progressivamente transformando-se em senso comum e em diretriz principal da política de transportes nos últimos 50 anos.

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Biografia do Autor

Dilma Andrade de Paula, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutora em História Social. É professora e pesquisadora no Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

02-12-2010

Edição

Seção

Artigos