Porta-vozes em uma era de incertezas

o Clube de Engenharia e a concepção de uma inspetoria geral das estradas de ferro

Autores

  • Pedro Eduardo Mesquita de Monteiro Marinho Museu de Astronomia e Ciências Afins (MCT)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v3i2.356

Palavras-chave:

Estado, Clube de Engenharia, estradas de ferro

Resumo

O artigo enfoca a construção da Inspetoria Geral das Estradas de Ferro, organizada pelo grupo dirigente do Clube de Engenharia, vitorioso nos embates do 1º Congresso de Estradas de Ferro do Brasil (1882). Naquela década, as ações políticas já não passavam unicamente pelos tradicionais partidos políticos. O processo de formação do bloco no poder no Brasil, que se elaborava por disputas entre as diferentes frações – lutando cada qual pela prevalência de seus interesses particulares – comportava cada vez mais porta-vozes e agências em conflito. Uma agência que centralizasse todo o sistema viário teria forte impacto sobre a correlação de forças políticas vigentes, mesmo em uma era de incertezas.

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Biografia do Autor

Pedro Eduardo Mesquita de Monteiro Marinho, Museu de Astronomia e Ciências Afins (MCT)

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisador adjunto do Museu de Astronomia e Ciências Afins/MCT e professor do Programa de Pós-Graduação em História da UniRio. Este texto é uma versão resumida do 4º capítulo da tese de doutorado Ampliando o Estado Imperial: os engenheiros e a organização da cultura no Brasil oitocentista, 1874-1888. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2008a, defendida no Programa de Pós-Graduação em História da UFF, sob a orientação da profª drª Sonia Regina de Mendonça.

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Publicado

03-12-2010

Edição

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