António da Costa Simões e a génese da química forense em Portugal

Autores

  • António José Leonardo Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
  • Décio Ruivo Martins Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
  • Carlos Fiolhais Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v2i2.376

Palavras-chave:

Costa Simões, química forense, toxicologia, Instituto de Coimbra, Universidade de Coimbra

Resumo

Nas páginas de O Instituto encontramse numerosos artigos relevantes para a história da ciência em Portugal. Esse periódico publicado pelo Instituto de Coimbra relata vários episódios que marcaram a evolução científica e tecnológica portuguesa. Divulgamos aqui um desses casos relativo à análise química forense ou toxicologia. O trabalho pioneiro de António da Costa Simões estabeleceu a ciência forense em Coimbra, ao efectuar a detecção de substâncias tóxicas em suspeitos envenenamentos. Num conjunto de artigos que publicou em O Instituto em 1855, esse médico e professor da Faculdade de Medicina descreveu em pormenor os métodos utilizados em análises de amostras de casos reais, revelando um rigor científico pouco habitual na época. Em 1860, Simões publicou um manual de toxicologia que foi seguido no curso de Medicina nas décadas seguintes. Os docentes que realizaram esses trabalhos de análise química sempre mostraram preocupação em se manterem actualizados, aplicando os métodos mais recentes, nomeadamente na detecção de venenos alcalóides.

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Biografia do Autor

António José Leonardo, Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Física e Centro de Física Computacional e Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 

Décio Ruivo Martins, Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Física e Centro de Física Computacional e Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 

Carlos Fiolhais, Departamento de Física e Centro de Física Computacional; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Física e Centro de Física Computacional e Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 

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Publicado

03-12-2009

Edição

Seção

Artigos