Da fissão nuclear aos elementos transurânicos

questões epistemológicas no caso Fermi-Noddack

Autores

  • Vinícius Carvalho da Silva Universidade Estadual do Tocantis (UNITINS)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v12i1.41

Palavras-chave:

Prematuridade da descoberta científica, fissão nuclear, axiologia da ciência

Resumo

Com a publicação do artigo de Einstein de 1905 acerca da equivalência entre massa e energia iniciou-se um novo programa de pesquisa. As tentativas de confirmação da teoria exigiam o bombardeamento de núcleos atômicos, culminando, na década de 1940, com a vindicação de descoberta da fissão nuclear. O físico italiano Enrico Fermi teria obtido tal resultado em seu laboratório em Roma antes do grupo alemão de Hahn, Strassman e Meitner. Ainda assim, negou a hipótese da fissão nuclear, apresentada anos antes pela química alemã Ida Tackle Noddack e propôs a descoberta de elementos transurânicos para explicar seus resultados experimentais. Neste artigo investigamos o que levou Fermi a rejeitar a hipótese de Noddack. Defenderemos que apenas uma abordagem complexa que conjugue múltiplos fatores pode nos aproximar de uma compreensão histórica mais arrojada da realidade social da pesquisa científica.

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Publicado

15-06-2019

Edição

Seção

Artigos