Água e ar em uma cidade higiênica, asséptica, inodora

a produção de um espaço urbano nas crônicas do arquiteto Alfredo Camarate

Autores

  • Verona Campos Segantini Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v11i1.75

Palavras-chave:

Cidade, higiene, água, ar, circulação

Resumo

Este artigo busca problematizar aspectos que atravessaram a reordenação de espaços urbanos na viragem do século XIX para o XX. Tendo Belo Horizonte como referência, elenca questões que estiveram presentes nas discussões a respeito da construção de uma cidade que se projetava como ideal. A partir de crônicas escritas pelo arquiteto Alfredo Camarate é possível acessar as concepções de cidade que orientavam aqueles envolvidos com a sua construção. As crônicas abordam temas como quantidade e qualidade da água e do ar, perfilando escolhas e repertórios daqueles considerados produtores do espaço urbano. Além disso, tais fontes também ajudam a problematizar os impactos e as contradições de uma intensa transformação social e a compreender como as sensibilidades foram sendo educadas para e por uma cidade que se desejava higiênica e inodora.

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Biografia do Autor

Verona Campos Segantini, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduada em História pela UFMG e Design de Ambientes pela UEMG. Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da UFMG. Professora Adjunta da Escola de Belas Artes/UFMG. Atua no Curso de Graduação em Museologia e no Mestrado profissional em Educação (Promestre/FaE). Realiza pesquisas sobre cidades, educação dos sentidos e sensibilidades, história das coleções e dos museus.

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Publicado

17-06-2018

Edição

Seção

Artigos