Uma ciência “estrangeira” no Polígono das Secas
expedições de Rodolpho von Ihering (1932, CTPN/Ifocs) e Edgar Aubert de la Rüe (1953-1954, Unesco)
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v17i1.933Palavras-chave:
expedição científica , instituições de pesquisa , regionalismo , Nordeste , secasResumo
O artigo analisa duas expedições científicas na região do Polígono das Secas. Uma do Ifocs (1932) sobre piscicultura nos rios e açudes da região e a outra da Unesco (1953-1954) buscando dados sobre recursos minerais e geologia. Embora contassem com recursos, essas expedições não geraram legados duradouros nas instituições de ciência e nem intervenção nas secas no Semiárido. Nas expedições destaca-se ausência de valores regionalistas: estes que justificaram a fundação de muitas instituições de ciência no Nordeste no século passado. Analisar esse fator ausente no olhar “estrangeiro” das expedições implica debater as vias de legitimação de um campo da ciência no tema das secas durante o século XX no Nordeste brasileiro.
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Recebido em agosto de 2023
Aceito em outubro de 2023
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