Os números dos mundos

Autores

  • Isabel Cafezeiro Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Ricardo Kubrusly Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Edwaldo Cafezeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i1.152

Palavras-chave:

Fronteiras disciplinare, modos de pensamento situados, matemática e cultura, leitura desdisciplina

Resumo

Observando afinidades entre matemática, discurso e outras manifestações da nossa cultura, buscamos evidenciar que: (1) As disciplinas, por si só, não dão conta de cumprir com questões que elas próprias se propõem. Para fazerem isso, demandam a participação de outros conhecimentos, no escopo de outras disciplinas. Sendo assim, não há entidades “puras”, plenamente concebidas dentro de uma disciplina. (2) Modos de pensamento se configuram a partir da conjuntura histórica, no fluxo dos acontecimentos de um tempo em um lugar. Destes modos de pensamento se derivam os conceitos que são enunciados nas diferentes disciplinas. Uma vez expressos no jargão disciplinar, estes não deixam transparecer o seu caráter situado, independentes das fronteiras disciplinares. A partir destas constatações propomos uma leitura desdisciplinar daquilo que seria dito matemático.

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Biografia do Autor

Isabel Cafezeiro, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professora do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense.

Ricardo Kubrusly, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências das Técnicas e Epistemologia (HCTE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Edwaldo Cafezeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professor titular emérito da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

19-06-2016

Edição

Seção

Artigos