Os números dos mundos
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v9i1.152Palavras-chave:
Fronteiras disciplinare, modos de pensamento situados, matemática e cultura, leitura desdisciplinaResumo
Observando afinidades entre matemática, discurso e outras manifestações da nossa cultura, buscamos evidenciar que: (1) As disciplinas, por si só, não dão conta de cumprir com questões que elas próprias se propõem. Para fazerem isso, demandam a participação de outros conhecimentos, no escopo de outras disciplinas. Sendo assim, não há entidades “puras”, plenamente concebidas dentro de uma disciplina. (2) Modos de pensamento se configuram a partir da conjuntura histórica, no fluxo dos acontecimentos de um tempo em um lugar. Destes modos de pensamento se derivam os conceitos que são enunciados nas diferentes disciplinas. Uma vez expressos no jargão disciplinar, estes não deixam transparecer o seu caráter situado, independentes das fronteiras disciplinares. A partir destas constatações propomos uma leitura desdisciplinar daquilo que seria dito matemático.
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