História e filosofia da ciência no ensino de ciências e o debate universalismo versus relativismo

Autores

  • Kleyson Rosário Assis Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v7i2.214

Palavras-chave:

natureza da ciência, ensino de ciências, história e filosofia da ciência, universalismo / relativismo

Resumo

Este trabalho discute o problema da inserção da história e da filosofia da ciência no ensino de ciências. O autor apresenta brevemente alguns argumentos a favor e contrários a essa inserção, tal como tem aparecido na bibliografia especializada da área, com o intuito de mostrar que, atualmente, há um consenso de que a história e a filosofia da ciência podem favorecer o ensino de ciências. Porém, a discussão sobre que história e qual a natureza do conhecimento científico devem ser ensinadas ainda constituem uma dificuldade. O principal argumento deste artigo é de que essa dificuldade ocorre porque há um problema subjacente ao da inclusão da história e da filosofia da ciência no ensino de ciências e ele diz respeito a duas posturas antagônicas que se pode ter frente ao que se entende por natureza da ciência: uma com tendências mais universalistas e outra com tendências mais relativistas. Nesse sentido, os termos do debate são reconstituídos filosoficamente. Espera-se com isso explicitar que tais posicionamentos têm implicações prático-axiológicas sobre o ensino de ciências.

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Biografia do Autor

Kleyson Rosário Assis, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Doutor em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA-UEFS).

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Publicado

27-12-2014

Edição

Seção

Artigos