Peixes que se dão aos doentes e ostras que curam
mezinhas restauradoras do Novo Mundo
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v7i1.226Palavras-chave:
medicina hipocrático, galênica, América Portuguesa, mundo natural, animais marinhosResumo
Quando analisamos os processos colonizatórios da América portuguesa, empreendidos em grande parte pelos europeus, notamos os diversos percalços os quais os desbravadores do Novo Mundo foram, de maneira geral, obrigados a transpor. É relevante pensar na colonização das terras dos brasis e analisar a construção de saberes referente ao Mundo Natural por parte dos europeus. O conhecimento acerca das possíveis doenças que poderiam acometer os colonizadores ao longo do século XVI, e a formação de saberes específicos para prevenir e sanar toda e qualquer enfermidade utilizando recursos naturais da colônia torna-se primordial para compreendermos toda a dinâmica da colonização nos trópicos. A partir disso e utilizando uma metodologia interdisciplinar voltada para os princípios teóricos da História das Ciências, pretendemos desenvolver uma análise dos conteúdos das fontes documentais que ressaltam os usos dos alimentos extraídos do mar e rios como mezinhas na cura das mais variadas doenças.
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