A Farmacopeia Tubalense de 1735 e a construção de um modelo para a farmácia portuguesa setecentista

Autores

  • Leonardo Gonçalves Gomes Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo

Palavras-chave:

História da farmácia, farmacopeia, boticário, medicamento, drogas curativas

Resumo

Este trabalho é um estudo sobre a Farmacopeia Tubalense Químico-galênica, manual português de fabricação e utilização de medicamentos, escrito pelo boticário Manoel Rodrigues Coelho em 1735. O principal objetivo deste trabalho é compreender essa farmacopeia como um instrumento de ensino e guia que visava estabelecer um modelo de prática farmacêutica em Portugal durante a primeira metade do século XVIII. Neste período, coexistiram em Portugal os saberes da farmácia galênica, baseada em conhecimentos curativos greco-romanos, árabes e medievais, e a farmácia química, alicerçada nos textos de Paracelso e de críticos do sistema galênico. Além disso, diversas concepções de cura oriundas de crenças mágico-religiosas e saberes de culturas nativas das mais distintas regiões dos domínios portugueses permeavam a prática curativa. Com a finalidade de organizar e padronizar a prática farmacêutica, acreditando que assim acabaria com alguns equívocos que muitos boticários cometiam em suas atividades, Manoel Rodrigues Coelho reuniu o máximo de conhecimento possível sobre ambas as farmácias em um só livro. Ela não foi a única farmacopeia do período, mas se tornou a mais popular entres os profissionais da arte de produção de receitas medicamentosas em Portugal.

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Biografia do Autor

Leonardo Gonçalves Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo

Mestrado em História Social do T.

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Publicado

29-12-2012

Edição

Seção

Dissertações