Censura e mercê

os pedidos de leitura e posse de livros proibidos em Portugal no século XVIII

Autores

  • Cláudio DeNipoti Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Centro de Documentação e História dos Domínios Portugueses (CEDOPE)
  • Thais Nivea de Lima e Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v4i2.324

Palavras-chave:

censura, livros proibidos, Antigo Regime português, práticas de leitura

Resumo

Este artigo parte da análise dos documentos da Real Mesa Censória – em particular, os pedidos feitos à censura para ler, possuir e comercializar os livros proibidos de circular no Império Português, sejam os listados no Index romano, sejam os dos editais da segunda metade do século XVIII feitos pela própria Real Mesa Censória. Nos requerimentos em que solicitam o privilégio de poderem comprar ou ler obras proibidas, os requerentes falam de si, tentando apresentar-se como “doutos”, a quem a leitura não será perniciosa, ao mesmo tempo em que dão as razões pelas quais desejam fazer tais leituras – em geral uma explicação sobre a necessidade de adquirir “instrução”, ou “educação, mas também de repudiar as ideias contidas nas obras proibidas.

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Biografia do Autor

Cláudio DeNipoti, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Centro de Documentação e História dos Domínios Portugueses (CEDOPE)

Doutor em História pela UFPR, com pós-Doutorado na Cátedra Jaime Cortesão (USP), professor associado do Departamento de História da Universidade Estadual de Ponta Grossa e pesquisador do Centro de Documentação e História dos Domínios Portugueses (CEDOPE).

Thais Nivea de Lima e Fonseca, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em História Social pela USP, com pós-Doutorado em História na UFF e na Universidade de Lisboa, professora associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais e do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha História da Educação, da mesma instituição.

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Publicado

30-12-2011

Edição

Seção

Dossiês