Between the disease and the popular cure
some potentialities of health historiography in the analysis of the practice of blessing in Caldas, Minas Gerais (2000-2020)
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v16i1.838Keywords:
history of diseases , healing practices , popular religiosity , blessingAbstract
In the 21st century, we can find practices of folk healing, which points to a wide field linked to cultural heritage and to how different subjects and social groups experience certain harms. In this sense, this research is dedicated to analyzing, through the time frame between the years 2000 and 2020, the permanence, the uses in everyday life, and how some diseases are treated in the practice of blessing in the municipality of Caldas, located in the south of Minas Gerais. Under the assumptions of oral history, the present work focuses on oral sources through three interviews carried out, through fieldwork, with two faith healers and a faith healer from that municipality.
Downloads
References
ALBERTI, V. Manual de história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
BLOCH, M. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BORGES, R. R. Uma análise no feminino artes e ofícios de cura: benzedeiras e parteiras de Ituiutaba, 1950-2006. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2007.
EDLER, F. C. A Escola Tropicalista Baiana: um mito de origem da medicina tropical no Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 9, n. 2, p. 357-385, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702002000200007
FERREIRA, L. O. Os periódicos médicos e a invenção de uma agenda sanitária para o Brasil (1827- 1843). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 6, n. 2, p. 331-351, 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000300006
FERREIRA, L. O. Uma interpretação higienista do Brasil Imperial. In: HEIZER, A.; VIDEIRA, A. A. P. (org.). Ciência, civilização e império nos Trópicos. Rio de Janeiro: Access, 2001.
GOMES, N.; PEREIRA, E. Assim se benze em Minas Gerais: um estudo sobre a cura através da palavra. Belo Horizonte: Mazza, 2018.
GONTIJO, C. C. A prática da benzedeira: memória e tradição oral em terras mineiras. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
HERZLICH, C. Saúde e doença no início do século XXI: entre a experiência privada e a esfera pública. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 14, n. 2, p. 383-394, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312004000200011
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades: Caldas (MG). Rio de Janeiro: IBGE, [2010]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/caldas/panorama. Acesso em: 14 jul. 2022.
LEMOS, M. Ascaridíase (lombriga): o que é, sintomas e tratamento. Tua Saúde, 15 jun. 2022. Disponível em: https://www.tuasaude.com/ascaridiase/. Acesso em: 12 jul. 2022.
LOZANO, J. Prática e estilos de pesquisa na história oral contemporânea. In: FERREIRA, M. M.; AMADO, J. (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. p. 15-26.
MACIEL, R. M. T.; MAGALHÃES, S. M.; SILVA, L. F. (org.). Prefácio. In: MACIEL, R. M. T.; MAGALHÃES, S. M.; SILVA, L. F. (org.). Histórias de doenças: percepções, conhecimentos e práticas. São Paulo: Alameda, 2018. p. 6-14.
MOTA, A.; SCHRAIBER, L. B. Medicina sob as lentes da história: reflexões teórico-metodológicas. Ciência e Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1085-1094, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/FjQGs6D7THMj8QhmtghKgjh/abstract/?lang=pt. Acesso em: 6 mar. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232014194.16832013
NASCIMENTO, D. R.; CARVALHO, D. M.; MARQUES, R. C. Apresentação. In: NASCIMENTO, D. R.; CARVALHO, D. M.; MARQUES, R. C. (org.). Uma história brasileira das doenças. v. 2. Rio de Janeiro: Mauad X, 2006. p. 5-12.
NOGUEIRA, A. L. L. Dos tambores, cânticos, ervas: calundus como prática terapêutica nas Minas setecentistas. In: GOMES, F.; PIMENTA, T. S. (org.). Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016. 15-35.
OLIVEIRA, E. R. O que é benzeção. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PIMENTA, T. S. Barbeiros-sangradores e curandeiros no Brasil (1808-1828). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 5, n. 2, p. 349-374, 1998. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59701998000200005
PORTER, D. Changing definitions of the history of public health. Hygiea Internationalis: An Interdisciplinary Journal for the History of Public Health, v. 1, n. 1, p. 9-21, 1999. DOI: https://doi.org/10.3384/hygiea.1403-8668.00119
QUINTANA, A. A ciência da benzedura: mau olhado, simpatias e uma pitada de psicanálise. Bauru: Edusc, 1999.
ROSENBERG, C. E. Disease in history: frames and framers. The Milbank Quarterly, v. 67, supl., p. 1-15, 1989. DOI: https://doi.org/10.2307/3350182
ROSENBERG, C. E. Introduction: framing disease: illness, society and history. In: ROSENBERG, C.; GOLDEN, J. (ed.). Framing disease: studies in cultural history. New Brunswick: Rutgers University Press, 1997. p. 13-26.
SILVA, G. Um cotidiano partilhado: entre práticas e representações de benzedeiros e raizeiros (remanescente de Quilombo de Santana de Caatinga – MG/1999-2007). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
WITTER, N. A. Introdução. In: WITTER, N. A. Dizem que foi feitiço: as práticas de cura no Sul do Brasil (1845-1880). Porto Alegre: EdiPUCRS, 2001. p. 11-22.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Letícia Bernardes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.