Professional trajectories and scientific institutions in the Vargas Era
the scientific and political performance of Carlos Estêvão de Oliveira (1930-1941)
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v16i1.841Keywords:
scientific institutions , political ideology , Vargas governmentAbstract
The present article is situated in the field of History of Sciences and proposes to analyze the scientific and political performance of Carlos Estêvão de Oliveira as director of the Museum Paraense Emílio Goeldi (PA), whose management lasted for more than a decade. The intellectual from Pernambuco occupied several positions in scientific institutions and in the technical councils inaugurated by the Vargas government. The period is characterized in historiography by the process of nationalization of the Brazilian institutes and councils as well as by the involvement of scientists, intellectuals and civil servants in federal projects and actions. The goal is, therefore, to understand, through a case study, the relationship between the Goeldi Museum and Vargas developmental policies.
Downloads
References
ANDRADE, R.P. “Conquistar a terra, dominar a água, sujeitar a floresta”: Getúlio Vargas e a revista “Cultura Política” redescobrem a Amazônia (1940-1941). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 5, n. 2, p. 453-468, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222010000200015
ARNOLD, D. La naturaleza como problema histórico: el medio, la cultura e la expansión da Europa. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 2001.
CAMARGO, A. Do federalismo oligárquico ao federalismo democrático. In: PANDOLFI, D. (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999. p. 39-50.
CARVALHO, J.M. Vargas e os militares: aprendiz de feiticeiro. In: D’ARAÚJO, M.C. (org.). As instituições brasileiras da Era Vargas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999. p. 55-81.
CARVALHO, M.A.R. A crise e a refundação republicana, em 1930. In: CARVALHO, M.A.R. (org.). República no Catete. Rio de Janeiro: Editora Museu da República, 2001. p. 89-109.
CASAZZA, I.F. Proteção do patrimônio nacional brasileiro: ciência, política e conservacionismo na trajetória do botânico Paulo Campos Porto (1914-1961). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, 2017.
CASAZZA, I.F. Desenvolvimentismo e conservacionismo na Era Vargas, 1930-1945: a atuação científica de Paulo Campos Porto. História, Ciência e Saúde – Manguinhos, v. 27, n. 2, p. 411-430, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-59702020000200006
CHUVA, M.R.R. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural do Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
COELHO, M.C. Fronteiras da história, limites do saber: a Amazônia e seus intérpretes. In: QUEIROZ, J.M.; COELHO, M.C. (orgs.). Amazônia: modernização e conflitos (séculos XVIII e XIX). Belém: UFPA/Naea; Macapá: Unifap, 2001.
COSTA, R.P. Carlos Estêvão de Oliveira e o Museu Paraense Emílio Goeldi (1930-1945). Revista História das Ciência e do Ensino, v. 10, p. 39-59, 2014.
CUNHA, O.R. Talento e atitude: estudos biográficos do Museu Paraense Emílio Goeldi, I. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1989.
DINIZ, E. Engenharia institucional e políticas públicas: dos conselhos técnicos às câmaras setoriais. In: PANDOLFI, D. (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999. p. 21-38.
DUARTE, R.H. A biologia militante: o Museu Nacional, especialização científica, divulgação do conhecimento e práticas políticas no Brasil (1926-1945). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
FIGUEIREDO, A.M. Parque da Cidade, Museu da Nação: nacionalismo, modernismo e instituições científicas na Amazônia (1930-1945). In: FAULHABER, P.; TOLEDO, P.M.T. (orgs.). Conhecimento e fronteira: história das ciências na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2001. p. 181-204.
FRANCO, J.L.A. A Primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza e a questão da identidade nacional. Varia Historia, n. 26, p. 77-96, 2002.
FRANCO, J.L.A; DRUMMOND, J.A. Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos 1920-1940. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413548
GARFIELD, S. A Amazônia no imaginário norte-americano em tempo de guerra. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 29, n. 57, p. 19-65, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01882009000100002
GUILLEN, I.C.M. A Batalha da Borracha: propaganda política e migração nordestina para a Amazônia durante o Estado Novo. Revista de Sociologia e Política, n. 9, p. 95-102, 1997.
GRUPIONI, L.D.B. Coleções e expedições vigiadas: os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil. São Paulo: Hucitec; Anpocs, 1998.
LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
LEAL, D.R.G. Expropriação, litígio e ressignificação espacial na gênese do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi. Monografia (Graduação em História) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2021.
MAIO, M.C.; SANJAD, N.; DRUMMOND, J.A. Entre o global e o local: a pesquisa científica na Amazônia do século XX. Ciência & Ambiente, v. 31, p. 147-166, 2005.
MALHANO, C.E.S.M.B. Da materialização à legitimação do passado: a monumentalidade como metáfora do estado (1920-1945). Rio de Janeiro: Lucerna: Faperj, 2002.
OLIVEIRA, E.R.M.B. História da Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste: helmintologia, limnologia, ictiologia e botânica (1932-1945). Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, 2022.
PANDOLFI, D.C. Os anos 1930: as incertezas do regime. In: Jorge FERREIRA, J.; DELGADO, L.A.N. (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do nacional-estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
SANJAD, N. A coruja de Minerva: o Museu Paraense entre o Império e a República (1866-1907). Brasília: Instituto Brasileiro de Museus; Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2010.
SECRETO, M.V. “Mais borracha para a vitória”: campanha de recrutamento de trabalhadores e fracasso social na exploração de borracha durante o governo Vargas. Estudios Rurales, Bernal, v. 1, n. 1, p. 79-107, 2011. DOI: https://doi.org/10.48160/22504001er1.223
VELLOSO, M.P. Cultura e poder político: uma configuração do campo intelectual. In: OLIVEIRA, L.L.; VELLOSO, M.P.; GOMES, A.C. (orgs.). Estado Novo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 71-108.
WEINSTEIN, B. A borracha na Amazônia: expansão e decadência, (1850-1920). Trad. Lólito Lourenço de Oliveira. São Paulo: Hucitec; EdUSP, 1993.
WEINSTEIN, B. Modernidade tropical: visões norte-americanas da Amazônia nas vésperas da Guerra Fria. Revista do IEB, n. 45, p. 153-176, 2007. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i45p153-176
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Diego Rodrigo Guimarães Leal
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.