Megawatts that come by sea

contributions of a power plant ship to science and the technical memory of the Brazilian energy sector

Authors

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v17i1.998

Keywords:

history of science , energy , technical memory , ship power plant

Abstract

The paper analyses the trajectory of the Seapower ship and its contributions to the technical and scientific memory of the Brazilian energy sector. A model of energy production that has been little explored in research, the object under analysis has a fascinating epic: developed in the 1940s in the United States, the Seapower was used to supply energy during the Second World War. After passing through Europe and Africa, it arrived in Brazil in the 1950s, acquired by the Brazilian Hydroeletric Company, named Piraquê and supplying energy to the regions of Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul. From the 1970s onwards, it was taken to the North, to Manaus-AM and Belém-PA, and was renamed Poraquê, the electric fish of the Amazon. After a series of adaptations necessary for its use, the ship was decommissioned in the 1980s, with a sad end when it became a “wave breaker”, wrecked on the shore of Cametá-PA, where it still lies today. Based on a documentary motif, logbooks, newspapers, government reports and oral sources, in dialogue with the sector's bibliography, the analysis of this trajectory contributes to making considerations about our energy heritage, technical and technological experiences, international cooperation agreements, as well as broadening the field of studies on the history of science and the energy sector, its gaps and problems that still permeate the field of research.

Downloads

Download data is not yet available.

References

A PROVÍNCIA DO PARÁ, Belém, mar. 1956.

A PROVÍNCIA DO PARÁ, Belém, ago. 1975.

AMARAL, M.H.S. O desenvolvimento da Marinha brasileira e as relações militares entre Brasil e EUA a partir da missão naval americana de 1922. Revista Diálogos, v. 10, n. 2, p. 52-61, 2016.

AUGÉ, M. Não lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade. 9.ed. Campinas: Papirus, 2012.

AYALA, S.C.; SIMON, F. (orgs.). Álbum graphico do estado de Matto Grosso. Hamburgo: [s.n.], 1914.

BASTOS, P. A dependência em progresso: fragilidade financeira, vulnerabilidade comercial e crises cambiais no Brasil (1890-1954). Tese (Doutorado em Economia ) – Universidade de Campinas, Campinas, 2001.

BECKER, B. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990.

BIBLIEX. Energia elétrica no Brasil: da primeira lâmpada à Eletrobrás. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1977. (Coleção General Benício, v. 154)

BRANCO, C. Energia elétrica e capital estrangeiro no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega, 1975.

BRASIL. Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA). SPVEA 1954-1960: Política de Desenvolvimento da Amazônia. Rio de Janeiro: Gráfica Editora Livro, 1960. 2v.

BRASIL. Objetivos e instrumentos da Política de Desenvolvimento da Amazônia. Belém: Sudam, 1972.

CABRAL, L.M.M. et al. Panorama do setor de energia elétrica no Brasil. Rio de Janeiro: Centro de Memória da Eletricidade no Brasil, 1988.

CACHAPUZ, P.B.B. O planejamento da expansão do setor de energia elétrica: a atuação da Eletrobras e do Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas Elétricos (GCPS). Rio de Janeiro: Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, 2002. v. 1.

CEEE. Relatório de atividades. Porto Alegre: Oficinas Litográficas,1968.

CONTRATO de locação da Usina Termelétrica Piraquê, 1957. Rio de Janeiro: Centro de Memória da Eletricidade no Brasil, 1957.

DINIZ, R.O. A institucionalização da memória e da história do setor elétrico paulista. Labor

& Engenho, Campinas, v .9, n.1, p. 93-103, 2015. DOI: https://doi.org/10.20396/lobore.v9i1.2097

ELETRONORTE 20 anos: energia elétrica no desenvolvimento da Amazônia. Belém: Departamento de Relações Públicas/Eletronorte, 1993.

ELETRONORTE 20 anos. Corrente Contínua, ano 33, n. 233, p. 1-23, jul.-ago. 2010.

HUGHES, T. American Genesis: a century of invention and technological enthusiasm. New York: Penguin, 1989.

KÜHL, B.M. Algumas questões relativas ao patrimônio industrial e à sua preservação. Portal Iphan, 2008. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/algumas_questoes_relativas_ao_patrimonio.pdf. Acesso em: 7 jul. 2024.

LAMARÃO, S.T.N. A energia elétrica como campo de pesquisa historiográfica no Brasil. América Latina en la Historia Económica, México (DF), v. 1, n. 8, p. 39-42, 1997. DOI: https://doi.org/10.18232/alhe.v4i2.208

LANDES, D.S. Prometeu desacorrentado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

LEMOS, C.F. O processo sociotécnico de eletrificação na Amazônia: articulações e contradições entre Estado, capital e território (1890 a 1990). Tese (Doutorado em Planejamento Urbano e Rural) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

LIMA, J.L. Estado e setor elétrico no Brasil: do Código de Águas à crise dos anos 1980 (1934-1984). Tese (Doutorado em Economia) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade; Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989.

MAGALHÃES, G. Força e luz: eletricidade e modernização na República Velha. São Paulo: Unesp; Fapesp, 2000.

MAGALHÃES, G. Energia, industrialização e a ideia de progresso. Projeto História, São Paulo, n. 34, p. 27-47, jun. 2007.

MARTIN, A.M. Produzir energia, (pro)mover o progresso: o Complexo Hidrelétrico Urubupungá e os caminhos do setor energético. 351f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual Paulista, Assis, 2016.

MARTIN, A.M. Milton Vargas: técnica e ciência por uma filosofia da tecnologia. In: CARVALHO, L.D.; BARCHI, F.Y. (orgs.). Intelectuais e Nação: leituras de Brasil na República. Curitiba: Appris, 2019. p. 112-127.

MELLO, L.T.C. Discurso. Diário do Congresso Nacional, Brasília, seção II, p. 902, maio 1969.

SEGER, S. Marcos constitutivos do setor elétrico brasileiro. In: MAGALHÃES, G. (org.). História e energia: memória, informação e sociedade. São Paulo: Alameda, 2012. p. 105-125.

TOTA, A. O imperialismo sedutor. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

VARGAS, M. Os filtros sociais da tecnologia. Revista USP, São Paulo, n. 28, p. 222-231, dez.-fev. 1995-1996. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i28p222-231

Recebido em janeiro de 2024

Aceito em abril de 2024

Published

2024-07-22

Issue

Section

Special issue