Concha sobre concha
o estudo e a conservação dos sambaquis na correspondência entre Luiz de Castro Faria e Pe
Palabras clave:
História da Ciência no Brasil, História da Antropologia, História da Arqueologia, Sambaquis, patrimônio arqueológicoResumen
Este trabalho reconstitui e interpreta o relacionamento entre o antropólogo Luiz de Castro Faria e o arqueólogo Pe. João Alfredo Rohr, S. J. conforme testemunhado pela documentação epistolar, administrativa e fotográfica constante no Acervo Castro Faria, custodiado pelo Arquivo de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Rio de Janeiro). Tal relação se constituiu em torno das questões interligadas do estudo e da conservação dos sítios arqueológicos pré-colombianos conhecidos como sambaquis e, mais especificamente, daqueles localizados no litoral do Estado de Santa Catarina. A produção e o uso imediato da documentação referida estenderam-se de 1960 a 1971 e, para torná-la mais rentável como fonte para a História da Ciência, foram incluídas a sua análise a consideração de outros documentos que dizem respeito a maneira como Castro Faria avaliava a obra de Pe. Rohr e a forma como ambos se situavam na estrutura objetiva do campo científico da Arqueologia brasileira e em relação aos debates aí surgidos. Para dar conta de tal análise de forma satisfatória, reconstituindo a prática científica e a militância em favor da preservação dos sambaquis nas quais se empenharam estes agentes, buscou-se compor uma imagem de suas trajetórias culturais e vínculos sociais diversos, ponderando a respeito de quais afinidades e divergências estes lhe propunham e de como eles concorreram para dar uma feição especifica à sua interação.
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