Desastres socioambientales, memoria de la violencia y oralidad
Un estudio de caso basado en el relato de Joseli dos Santos
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v18i1.963Palabras clave:
Desastres socioambientales, Memoria, Trauma, Historia AmbientalResumen
A través del análisis de eventos y la trayectoria de vida de Joseli dos Santos, oriunda de Ceará y nacida en 1969, así como madre del autor de este trabajo, viuda a principios de la década de 2000 y que experimentó desastres socioambientales en Río de Janeiro, a donde se mudó a los 18 años, este artículo tiene como objetivo discutir el papel fundamental y devastador de los desastres pequeños y medianos que ocurren rutinariamente en Brasil. A diferencia de los grandes desastres, estos eventos adquieren un grado aún mayor de invisibilidad, tanto en términos de los eventos en sí como de sus víctimas. El estudio utiliza contribuciones teóricas de la Historia Ambiental, como los conceptos de Desastres Socioambientales y Justicia Ambiental, así como de la Historia Oral, especialmente para analizar el discurso y la trayectoria de Joseli. Además, el estudio busca incorporar y desafiar la idea de "latencia" en casos como este, basándose en discusiones en los Estudios de Memoria, violencia y trauma en la historia. El objetivo es enfatizar el potencial devastador de los desastres socioambientales pequeños y medianos, llamar la atención sobre su dimensión narrativa inherente y refutar, desde una perspectiva diferente a las clásicas, el problema de la latencia a través del contacto con la naturaleza, tal como se experimenta en los casos considerados.
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