Relações de patronato, redes de conhecimento e o Museu Paraense: o caso da Lepidosiren paradoxa (1895-1899)

Matheus Camilo Coelho

doi:10.53727/rbhc.v17i2.968

Autores/as

Matheus Camilo Coelho Universidade Federal do Pará https://orcid.org/0000-0003-0612-8091

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v17i2.968

Palabras clave:

Lepidosiren paradoxa, Museu Paraense, Redes de conhecimento, Relações de patronato

Resumen

O presente artigo visa compreender as múltiplas formas de atuação dos habitantes locais e a importância das redes de conhecimento e relações de patronato entre o Museu Paraense (MP) e membros da elite paraense no processo de construção e reconfiguração do conhecimento sobre a Lepidosiren paradoxa. Interessa-nos também aprofundar o conhecimento sobre as redes locais e atores usualmente apagados ou secundarizados que se encontravam fora dos laboratórios e gabinetes institucionais. Investigamos a participação de vaqueiros, políticos, agentes governamentais, proprietários de terra e cientistas no processo de coleta, identificação, circulação de espécimes e saberes, e na mediação cultural. Além disso, discute-se a importância das relações mantidas com a elite local para que o MP obtivesse acesso a conhecimentos locais e espécimes raros, além de suporte logístico durante as expedições de coleta e pesquisa. Esta é uma pesquisa qualitativa, de caráter documental e bibliográfico. As principais fontes utilizadas foram jornais, correspondências e artigos publicados em periódicos científicos nacionais e internacionais.

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