Novos elementos para a história do Imperial Observatório do Rio de Janeiro na gestão Curvello D’Ávila (1865-1870)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v18i1.1085

Palavras-chave:

História da Ciência, História das Instituições Científicas, História da Astronomia, Imperial Observatório do Rio de Janeiro, Joaquim Curvelo DÁvilla.

Resumo

Abordado pela historiografia tradicional sobre o tema como um período em que o funcionamento do Imperial Observatório do Rio de Janeiro (Iorj) foi prejudicado pela falta de funcionários e de recursos, devido ao envolvimento do Brasil na guerra contra o Paraguai, a gestão Curvello D’Ávila é de suma importância para se compreender a história dessa importante instituição científica na segunda metade do oitocentos. A partir de publicações nos principais periódicos que circulavam da Corte, procura-se discutir o cotidiano dessa instituição, a observação de fenômenos astronômicos e meteorológicos, o ingresso de funcionários, processos de rupturas e de continuidades que nos ajudam a refletir sobre importantes aspectos do funcionamento do Iorj em suas primeiras décadas de existência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BANDEIRA, L.A.M. O feudo: a Casa da Torre de Garcia d’Ávila, da conquista dos sertões à Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

BARBOZA, C.H. da M. Ciência e natureza nas expedições astronômicas para o Brasil (1850-1920). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 5, n. 2, p. 273-294, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222010000200006

BARBOZA, C.H. da M. Encontros e desencontros na observação do eclipse solar de 10 de outubro de 1912. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 13., 2012, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: SBHC; USP, 2012.

BARRETO, L.M. Observatório Nacional: 160 anos de história. Rio de Janeiro: MCT; CNPQ; ON, 1987.

BLAKE, A.V.A.S. Diccionario bibliographico brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.

BRASIL, Decreto de 15 de outubro de 1827. Cria um Observatório Astronômico. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/historicos/dpl/dpl-15-10-1827.htm. Acesso em: 16 out. 2024.

BRASIL. Decreto n. 457, de 22 de julho de 1846. Aprovando o Regulamento para o Imperial Observatório do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-457-22-julho-1846-560427-publicacaooriginal-83233-pe.html:~:text=Approvando%20o%20Regulamento%20para%20o%20Imperial%20Observatorio%20do%20Rio%20de%20Janeiro. Acesso em: 16 out. 2024.

BRASIL. Decreto n. 3.083, de 28 de abril de 1863. Aprova o regulamento para as escolas militares do império. Disponível em https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3083-28-abril-1863-555023-publicacaooriginal-74043-pe.html. Acesso em: 16 out. 2024.

BRASIL. Decreto n. 1.278, de 25 de maio de 1866, que aprova a aposentadoria concedida por Decreto de 17 de Junho de 1865 a João Antonio de Sepulveda Figueiredo no lugar de preparador do Observatório Astronômico. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-1278-25-maio-1866-553873-publicacaooriginal-72142-pl.html. Acesso em: 16 out. 2024.

BRASIL. Decreto n. 3.709, de 29 de setembro de 1866. Determina que o provimento dos

lugares de ajudante e praticante do Observatório Astronômico seja feito por meio de concurso. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-3709-29-setembro-1866-554471-publicacaooriginal-73087-pe.html. Acesso em: 16 out. 2024.

CALMON, P. História da Casa da Torre: uma dinastia de pioneiros. Rio de Janeiro: José Olympio, 1939. (2. ed. 1958, 3. ed. 1983)

LEMOS, R. Benjamin Constant: biografia e explicação histórica. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), v. 10, n. 19, p. 67-81, 1997.

LOPES, T.F; TORRES, G. Ministros da Guerra do Brasil. Rio de Janeiro: [s.n.], 1947.

LUZ, S.F.A. O estabelecimento da hora legal brasileira: o Brasil adota o meridiano de Greenwich. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

MAGRI, D. De almanach a almanak: um olhar sobre dois importantes almanaques. Convergência Lusíada, v. 32, n. 46, p. 230-258, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.37508/rcl.2021.n46a468. Acesso em: 16 out. 2024. DOI: https://doi.org/10.37508/rcl.2021.n46a468

MORIZE, H. Observatório Astronômico: um século de história (1827-1927). Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 1987.

MOTTA, J. Formação do oficial do Exército: currículos e regimes na Academia Militar, 1810-1944. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1998.

PESSOA, A.E. As ruínas da tradição: a Casa da Torre de Garcia D’Ávila – família, propriedade no Nordeste colonial. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. Disponível em https:// www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03102005-103312/pt-br.php. Acesso em: 16 out. 2024.

PESSOA, A.E. Celebrando o cosmos e a memória na Paraíba de ontem e de amanhã. s.d. Disponível em: https://www.carlosromero.com.br/2023/10/celebrando-o-cosmos-e-memoria-na.html. Acesso em: 16 out. 2024.

ROBBA, O. da R. Entre a prática de ensino e os afazeres militares: a construção do Imperial Observatório do Rio de Janeiro entre 1827 e 1870. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

RODRIGUES, T. de J.A. Observatório Nacional 185 anos: protagonista do desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil. Rio de Janeiro: Observatório Nacional, 2012.

TURAZZI, M.I. O Oriental Hydrographe e a fotografia: a primeira expedição ao redor do mundo com “uma arte ao alcance de todos”. Rio de Janeiro: Editora Instituto Moreira Salles, 2020.

VIDEIRA, A.A.P. Henrique Morize e o ideal da ciência pura na República Velha. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2003.

VIDEIRA, A.A.P. História do Observatório Nacional: a persistente construção de uma identidade científica. Rio de Janeiro: Observatório Nacional, 2007.

Downloads

Publicado

12-07-2025

Edição

Seção

Artigos