Bartholomeu Lourenço de Gusmão
a trajetória intelectual do primeiro cientista brasileiro
Palavras-chave:
História da Ciência, inventores brasileiros, invenção dos aeróstatosResumo
A figura singular do padre brasileiro Bartholomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724), em geral, tem seu nome associado unicamente à invenção do balão de ar quente por ter realizado experiências aerostáticas de sucesso no ano de 1709, na presença de D. João V, rei de Portugal. Mas sua fama de inventor não se restringiu ao invento aerostático que lhe dera o apelido de Padre Voador. Homem de espírito inventivo, Bartholomeu foi também detentor de diversas patentes nos campos da hidráulica e da pneumática, além de ter transitado pelos campos da oratória sacra, história e decifração de criptogramas. Sua biografia foi amplamente difundida, principalmente, por meio de livros e artigos publicados pelo historiador brasileiro Afonso Taunay (1876-1958), ao longo das décadas de 30, 40 e 50 do século passado. Após as pesquisas de Taunay, a última grande obra dedicada ao padre Bartholomeu (A vida e as obras de Bartolomeu Lourenço de Gusmão) foi escrita há mais de quatro décadas pelo escritor Divaldo Freitas (1912-2003). Neste sentido, este trabalho teve por objetivo reunir informações relevantes sobre a trajetória intelectual do Padre Voador, descobertas após as pesquisas de Divaldo Freitas, enfatizando temas correlatos pouco pesquisados atualmente. Desenvolve-se uma abordagem histórica e contextualizada a partir da História da Ciência com o objetivo de evidenciar a importância das pesquisas realizadas pelo Padre Bartholomeu perante os avanços técnicos e científicos que ocorriam na Europa, ao longo do século XVIII.
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