Verdade por Decreto

a Interpretação de Copenhagen da Mecânica Quântica

Autores

  • Álvaro Balsas Universidade Católica Portuguesa (UCP)
  • A. LUCIANO L. VIDEIRA Universidade de Évora

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v6i2.253

Palavras-chave:

fundamentos da Mecânica Quântica, interpretação de Copenhagen da Mecânica Quântica, retórica da inevitabilidade, monocracia de Copenhagen-Göttingen, determinismo marxista e sociologia da Física

Resumo

O objetivo é, em primeiro lugar, analisar as ocorrências que levaram à aceitação, pela maioria dos físicos, da abordagem instrumental para a mecânica quântica (MQ) como a única a considerar como verdadeiramente adequada à representação da natureza ao nível atômico. Formulada logo após a criação do MQ, ela recusou completamente a interpretação realista local. Em seguida, realçar as sucessivas vozes discordantes, que continuam a fazer-se ouvir. Finalmente, lembrar que – apesar do quase total domínio da interpretação de Copenhagen – as múltiplas questões envolvendo a interpretação da MQ continuam a ser o assunto de enérgicas intervenções no sentido de que os fundamentos da MQ ainda não estão definitivamente estabelecidos.

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Biografia do Autor

Álvaro Balsas, Universidade Católica Portuguesa (UCP)

Doutor em Filosofia da Ciência pela Universidade Católica Portuguesa (UCP) e professor auxiliar da UCP no Centro Regional de Braga, Portugal. Este estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto de investigação PEst-OE/FIL/UI0683/2011, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A. LUCIANO L. VIDEIRA, Universidade de Évora

É Doutor em Física pela USP e professor catedrático jubilado da Universidade de Évora, Portugal. 

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Publicado

27-12-2013

Edição

Seção

Artigos