Das grandes narrativas filosóficas às micro-análises historiográficas

A filosofia epistêmica e politicamente engajada de Joseph Rouse

Autores

  • André Luis de Oliveira Mendonça Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v6i2.254

Palavras-chave:

Joseph Rouse, projeto de legitimação, práticas científicas, science studies, hermenêutica

Resumo

Nesse artigo, desenvolvo o argumento de que Joseph Rouse incorreu em inconsistências na sua tentativa de deslegitimar o projeto de legitimação da ciência, na medida em que suas ideias o tornam, em certo sentido, um “legitimador” de práticas científicas particulares. Outrossim, Rouse não levou a bom termo sua proposta em prol de uma filosofia da ciência normativamente orientada. Não obstante essas falhas, suas ideias podem servir de inspiração para aqueles que buscam romper com persistentes divisões, como, por exemplo, filosofia anglo-saxã x filosofia continental (ou science studies x hermenêutica), ciências naturais x ciências humanas e ciência x sociedade. Nesse sentido, a nova história da ciência, com seu objetivo precípuo de superação de velhas dicotomias, poderia fortalecer-se ainda mais adotando em seu background intelectual, já rico e plural, referenciais teóricos como os propostos por Rouse.

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Biografia do Autor

André Luis de Oliveira Mendonça, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Pós-doutorando do IMS da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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Publicado

27-12-2013

Edição

Seção

Artigos