“Pesquisadores de uma verdade experimental ainda não comprovada”

a ciência médica na Convenção Sanitária Internacional de 1887 entre Brasil, Uruguai e Argentina

Autores

  • Cleide de Lima Chaves Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v1i2.395

Palavras-chave:

ciência médica, epidemias, comércio exterior, convenção sanitária

Resumo

O objetivo do presente artigo é discutir a produção científica da Comissão Técnica presente na Convenção Sanitária de 1887, realizada pelo Império do Brasil e pelas repúblicas da Argentina e do Uruguai na cidade do Rio de Janeiro. Procurou-se evidenciar os espaços institucionais de produção de ciência, os principais personagens – especialmente os médicos – que participaram dos experimentos científicos e a produção científica ligada à Convenção Sanitária. Buscava-se, naquele momento, comprovar se a carne de charque – produto platino largamente consumido no Brasil – servia como meio de transmissão do cólera morbus, epidemia que atingia a América do Sul naquele momento. Os médicos realizaram experimentos no Laboratório de Fisiologia do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e a documentação encontra-se no Arquivo Histórico do Itamaraty. Percebe-se, com este trabalho, os fortes vínculos entre os interesses da ciência e os vínculos comerciais desses países.

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Biografia do Autor

Cleide de Lima Chaves, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Profa de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo recebido bolsa de estágio de doutoramento no exterior (PDEE) da CAPES.

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Publicado

06-12-2008

Edição

Seção

Artigos