A formação das universidades de Paris e de Bolonha
tensões políticas, sociais, lógicas e teológicas
DOI:
https://doi.org/10.53727/rbhc.v14i1.468Palavras-chave:
as artes liberais, escolas catedrais, escolástica, origem das universidadesResumo
O artigo apresenta aspectos do movimento que deu origem às universidades de Paris e Bolonha. Esse movimento ocorreu a partir da expansão urbana, em decorrência das melhores condições de vida nas cidades, da procura crescente pelas escolas catedrais, do interesse da Igreja em manter seu controle no sistema de ensino, do prestígio que o conhecimento passou a exercer junto à nobreza, da importância que a presença dos estudantes tinha junto à economia local e de certa autonomia conquistada pelos estudantes. Soma-se a essas condições a chegada das obras clássicas comentadas e a influência que exerceu nos pensadores/teólogos e mestres. Entre as obras, é destacada a de Aristóteles, que permitiu o isolamento de problemas relacionados às interrogações que os homens faziam sobre si mesmos, sobre o mundo e sobre Deus. A possibilidade desse duplo caminho, teológico por um lado e lógico, por outro, associado ao status que as universidades conferiam às cidades e sua importância para a economia local culminou em tensões de diferentes naturezas.
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