O teste Stanford-Binet no Brasil: uma análise das revisões de Pernambuco e do Rio de Janeiro (1925-1935)

Ana Cristina S. M. Rocha

doi:10.53727/rbhc.v17i1.937

Autores

Ana Cristina S. M. Rocha Fundação Oswaldo Cruz https://orcid.org/0000-0001-5718-1293

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v17i1.937

Palavras-chave:

história da psicologia , Lewis Terman (1877-1956), testes de inteligência , Ulysses Pernambucano (1892-1943), Ernani Lopes (1885-1969)

Resumo

Em 1916, Lewis Terman publicou uma das versões mais populares do teste de inteligência de Binet-Simon nos Estados Unidos: a Stanford-Binet. Ela foi considerada um marco na história dos testes porque inseriu o conceito de quociente de inteligência (QI) nesse tipo de avaliação. Este artigo procura investigar o processo de elaboração de duas versões do Stanford-Binet no Brasil, cujo trabalho foi liderado por Ernani Lopes no Rio de Janeiro e Ulysses Pernambucano no Recife. Nosso objetivo é o de demonstrar que esses pesquisadores tiveram um papel ativo na reelaboração desses testes, que muitas vezes justificaram a vinculação que foi estabelecida também por eles entre raça, classe e inteligência.

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Recebido em setembro de 2023

Aceito em novembro de 2023