A distinção entre os “contextos” da descoberta e da justificação à luz da interação entre a unidade da ciência e a integridade do cientista

o exemplo de William Whewell

Autores

  • Leonardo Rogério Miguel Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Antonio Augusto Passos Videira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v4i1.316

Palavras-chave:

William Whewell, filosofia da ciência, história da ciência, contextos da descoberta e da justificação, ciência e religião, Era Vitoriana

Resumo

Apresentamos um exame sobre a distinção entre os “contextos” da descoberta e da justificação a partir de algumas concepções de William Whewell (1794-1866). Mediante a leitura dos escritos de Whewell e de sua biografia intelectual, observamos que sua filosofia da ciência e o papel desta em seu projeto para reformar a ciência pressupõem a inclusão de elementos que foram encarados como secundários pelos filósofos da ciência. Concluímos que, para Whewell, os aspectos epistemológicos e metodológicos da ciência não são independentes da integridade da formação e dos compromissos intelectuais e morais dos cientistas, tampouco da compreensão histórica da produção de conhecimento.

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Biografia do Autor

Leonardo Rogério Miguel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestre em Filosofia e doutorando do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UERJ.

Antonio Augusto Passos Videira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UERJ (IFCH/UERJ) e bolsista de produtividade do CNPq.

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Publicado

30-06-2011

Edição

Seção

Artigos