Corpos negros femininos e infantis em produções científicas publicadas na “Gazeta Médica da Bahia”

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DOI:

https://doi.org/10.53727/rbhc.v15i2.740

Palavras-chave:

escravidão, ciência, medicina

Resumo

Neste texto lançaremos luz sobre quatro experiências de adoecimento em corpos negros, femininos e infantis, na segunda metade do século XIX. Estas vivências, de duas crianças e duas mulheres trabalhadoras, foram pinçadas de um significativo conjunto de casos que envolve escravizados e libertos, publicados no periódico médico Gazeta Médica da Bahia. Interessa sublinhar a presença dos corpos negros na prática da medicina acadêmica, no Nordeste imperial. Os casos que apresentamos trazem à baila cenários do cotidiano na escravidão e corroboram com a historiografia que aponta as relações entre a medicina acadêmica e a escravidão durante o Oitocentos.

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Publicado

17-12-2022

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Artigos